Os sistemas auxiliares de emergência energética são equipamentos que dão apoio para suprir as necessidades energéticas de um determinado local ou infraestrutura e que podem funcionar como fonte principal ou complementar.
Os sistemas auxiliares de emergência pressupõem um design, um desenvolvimento e uma instalação à medida das necessidades e das condições das infraestruturas que vão auxiliar. Para tal, as equipas de montagem devem colocar ao dispor toda a sua experiência para que seja implementada uma solução fiável e correspondente aos níveis exigentes da aplicação final.
Quando estamos perante tipos de instalações de grande porte e alta necessidade de abastecimento de energia é fundamental garantir que a taxa de indisponibilidade da rede ou de falha seja muito baixa. Isto porque todos os componentes envolvidos no suporte da energia de emergência são o pilar principal, ou seja, a parte mais crítica em toda a instalação.
Nos sistemas auxiliares de emergência enquadram-se soluções tais como:
- Sistemas auxiliares para centrais de geração com turbinas: centrais térmicas de ciclo simples, centrais térmicas de ciclo combinado, centrais hidroelétricas e centrais termo solares;
- Sistemas Black Start: sistemas para geração de energia e subsistemas auxiliares destinados ao arranque das turbinas ou para funcionar mesmo na ausência de qualquer que seja a fonte de alimentação externa;
- Grupos de emergência para subsistemas auxiliares, tanques de armazenamento de fluídos, sistemas contra incêndios, bombas de recirculação, sistemas de refrigeração, em que as instalações são adaptadas e implementadas de acordo com as especificidades de cada cliente;
- Sistemas de emergência para hospitais, aeroportos e data centers.
Conheça as opções mais comuns de sistemas auxiliares de emergência:
- Supervisory Control And Data Acquisition and Control (SCADA): sistema de controlo e de comunicação com um sistema de controlo da própria planta (DCS ou controlo distribuído);
- Human Machine Interfaces (HMI): ecrãs táteis no quadro de controlo, dispositivos móveis com acesso à internet;
- Interruptores automáticos e células de média tensão integradas;
- Sistemas de combustível integrados, a partir dos contentores;
- Sistemas Proteção Contra Incêndios (PCI) autónomos: deteção e extinção dos incêndios;
- Arranques pneumáticos e dual redundantes, dual elétrico-pneumáticos;
- Sistema de ventilação, aquecimento e ar condicionado (HVAC), aptos para funcionar com temperaturas muito altas ou muito baixas;
- Sistemas para atmosferas explosivas (ATEX);
- Depósitos de sucção de elevada capacidade e sistema de bombeamento de combustível;
- Motores otimizados para as emissões;
- Sistemas de refrigeração remotos através de aero-refrigeradores;
- Conectores com IP54;
- Filtros anti-pó;
- Quadros de tomadas de potência externa.
Aposte em sistemas auxiliares de emergência energética que cumpram todos os requisitos e normas legais em termos de características, dimensões e da própria instalação. Uma correta instalação e adaptação destes sistemas é fundamental para assegurar a disponibilidade da rede e assim assegura a máxima eficiência e o fornecimento contínuo de energia.